Aos 91 anos, falece Quincy Jones, lendário produtor de Michael Jackson e Frank Sinatra.

Quincy Jones, uma lenda da música norte-americana, faleceu neste domingo (3), aos 91 anos. Reconhecido como empresário, arranjador e produtor, Jones trabalhou com ícones como Frank Sinatra e Michael Jackson, deixando uma marca indelével na indústria musical.

“É com corações cheios de amor, mas partidos, que anunciamos o falecimento de nosso pai e irmão, Quincy Jones”, declarou a família em um comunicado. A causa da morte não foi divulgada, mas a família enfatizou: “Embora a perda seja imensa, celebramos a vida extraordinária que ele viveu, sabendo que nunca haverá outro como Quincy.”

Entre suas produções mais icônicas está o lendário “Thriller”, que se destacou não apenas por suas vendas impressionantes, mas também pela narrativa de terror que se tornou uma trilha sonora clássica em Halloweens ao redor do mundo. Jones também foi responsável por sucessos como “Off The Wall” (1979) e “Bad” (1987), consolidando o legado do Rei do Pop.

Em 2018, Jones gerou controvérsia ao afirmar que Michael Jackson havia “roubado canções” e que os Beatles eram “os piores do mundo”. Mais tarde, ele se desculpou pelas declarações.

Além de suas colaborações com ícones do jazz, como Miles Davis, Jones foi fundamental na criação do hit “We Are The World” em 1985, reunindo estrelas em uma causa humanitária. Ele foi o primeiro compositor negro a ocupar uma posição de destaque em uma grande gravadora, a Mercury, e ao longo de sua carreira, conquistou impressionantes 28 prêmios Grammy.

Nascido em Chicago, seu amor pela música começou quando ele encontrou um piano abandonado durante a infância. Na adolescência, trabalhou com Ray Charles e viajou ao lado de lendas como Lionel Hampton e Dizzy Gillespie.

A relevância de Quincy Jones o levou a compartilhar jantares com personalidades como Pablo Picasso, Papa João Paulo II e Nelson Mandela. Admirador do Brasil, ele desfilou pela Portela em 2006 e compôs a famosa “Soul Bossa Nova”, inspirada por suas turnês no país na década de 1960.

Até o momento, detalhes sobre a cerimônia de despedida não foram divulgados.

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