É só questão de tempo para os primeiros casos de corrupção de Lula 3 aparecerem
Depois de eleito, no ano passado, Lula aumentou o número de ministérios dos 23 que existiam no governo de Jair Bolsonaro para 37, com um duplo objetivo: primeiro, prestigiar áreas consideradas importantes para sua base política, como a Cultura e os Povos Indígenas; segundo, ampliar espaços de poder para distribuir aos partidos que, na esperança dele, apoiariam o seu governo nas votações no Congresso Nacional. Ironicamente, por muito pouco integrantes desses partidos não derrubaram essa mesma configuração ministerial que lhes permite ter participação no governo.
Para deixar o recado de que a coalizão do governo no parlamento não está nada firme, a aprovação da medida provisória da estrutura ministerial veio com um custo, que foi o esvaziamento das atribuições de algumas pastas, como a dos Povos Indígenas e a do Meio Ambiente.
Não é à toa que os cargos mais disputados pelos partidos na Esplanada dos Ministérios são aqueles que lidam com a ordenação de despesa e com contratos governamentais do Povo.