Yandra E Luiz Roberto “Polarizam” Base Governista E “Esfriam” Os Demais
O processo eleitoral em Aracaju começa a ganhar seus contornos com a proximidade da abertura da janela partidária que permite a troca de partidos sem qualquer penalidade para quem vai disputar o pleito deste ano. Quem também ainda não se filiou a um partido político e tem intenção de ir para a disputa, o prazo também está se exaurindo. Mas, entre as propostas majoritárias, já temos algumas “sinalizações” que facilitam o entendimento do eleitorado.
Pela oposição a vereadora de Aracaju Emília Corrêa só não disputará a PMA se não quiser; este colunista tem a informação de que ela teria recebido três convites para se filiar no PL, no Republicanos e no Avante. A parlamentar tem pedido para que os dirigentes esperem até o dia 10 de março, aproximadamente, para anunciar sua decisão. Já a Federação PT/PV/PCdoB deve lançar Candisse Carvalho (PT); ela tem a maioria na base, mas Dr. Emerson (PCdoB), mesmo com minoria, também tem intenção.
O PSOL parece consolidado no nome da advogada Niully Campos, mas entre os setores da Esquerda há um desejo de que a legenda formalize uma aliança com o Partido dos Trabalhadores já no 1º turno; resta saber se o PSOL vai aceitar indicar a vice numa possível chapa encabeçada pelo PT. Vale lembrar que nenhum dos dois partidos devem fazer qualquer composição com as pré-candidaturas de Emília Corrêa ou da base governista.
Falando no agrupamento liderado pelo governador Fábio Mitidieri (PSD) e pelo prefeito Edvaldo Nogueira (PDT), já existem duas “verdades absolutas” praticamente definidas: a primeira é que a pré-candidatura da deputada federal Yandra Moura (União) parece irreversível, ainda mais agora que ela tem tudo para conquistar o ex-governador Belivaldo Chagas (PSD) como seu vice; a outra é que o secretário de Estado Luiz Roberto (PDT) deve mesmo ser o pré-candidato do prefeito e do governador.
Sendo assim, por mais que ainda tenhamos que esperar uma definição dos líderes do agrupamento, o cenário exposto é de que há dentro do bloco uma “polarização” entre os nomes de Yandra e Luiz Roberto, praticamente inviabilizando os projetos já sinalizados da secretária Danielle Garcia (MDB), do vereador Fabiano Oliveira (PP) e da deputada federal Katarina Feitoza (PSD). Basta ver os vereadores da base aliada e seus suplentes que já estão sinalizando o apoio para Yandra ou Luiz Roberto.
Em síntese será muito difícil o bloco governista ter apenas uma pré-candidatura no 1º turno, como também parece inviável apresentar mais do que duas alternativas. Sendo assim, faltando alguns meses para o início da campanha eleitoral, devem ser pré-candidatos Emília, Yandra, Luiz Roberto, Candisse e/ou Niully. Os demais nomes não devem prosperar e, no máximo, teríamos uma pré-candidatura ainda não revelada e que com capacidade de surpreender o cenário. Algo que parece improvável…
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