Fenômeno da literatura sergipana : Mirtes Santos mostra talento como autora de vários poemas

“A música é a poesia das nossas almas dolorosas e amarga/ Cheia de dor e angústia/ Mais quando a música toca/ Nossas almas/ Nosso interior enche de gatilhos intelectuais/ Somos seres livres. Somos pensadores do nosso próprio pensar/ Somos apenas seres humanos/ Buscando um propósito nesse mundo caótico/ Cheio de guerra de ódio e ganancias e conflitos/ Tudo contraditório/ Somos livre/ Seja livres…/ Estamos aqui/ Uma única vez nesse mundo que julgam/ E pouco fazem”.

A obra intitulada “INJUSTIÇA” é uma Poesia é um autorrelato poético da vida da Canindeense, Mirtes Santos Correa. Ela é autora participante com alguns poemas da Coletânea “Poemas Pensantes” Publicada pela Editora Coletivo Editorial Liberabooks.

Existe amor (em forma de poesia) nas redes sociais. Transformada em um polarizado campo de batalha político, a internet também foi tomada por um movimento crescente de jovens poetas, que cravaram seu espaço no online com textos curtos, compartilháveis e fáceis de se relacionar, e acabaram refletidos com muito sucesso na literatura tradicional.

Pela força das redes sociais, os escritores acabam propagando seus poemas. Nome como Joao Doederlein, Ryane Leão, e mais recente a jovem do Povoado Cuiaba do município de Canindé de São Francisco, Mirtes Santos Correa, que exploram de forma engenhosa temas como AMOR, DECEPÇÃO, SAUDADE E AUTOESTIMA, a maioria com caráter motivacional, bebendo de fontes filosóficas e do velho formato dos provérbios, enquanto ainda se arriscam na tendência metalinguística – que fala sobre a própria e a arte de escrever.

De acordo com o dicionário Aurélio, poesia é a “arte de criar imagens, de sugerir emoções por meio de uma linguagem em que se combinam sons, ritmos e significados”, enquanto poema é “obra em verso ou não, em que há poesia”. Contudo, poema ou poesia, para leitores aficionados do gênero, não parece haver diferença.

Mirtes Santos Correa, neta de Assentado, diz que escreve para entender as complicações e as belezas da vida. A jovem de 28 anos é co-autora da Antologia participando de uma Coletânea “Poemas Pensantes” Publicada pela Editora Coletivo Editorial Liberabooks.

Avós da Poetisa Mirtes Santos: Senhor João Alves e Dona Antonina de Jesus Santos

Para Mirtes, que nasceu em Aracaju, e vive no povoado CUIABÁ – Canindé de São Francisco há mais de 20 anos, um poema é feito para criar – e para ser compartilhado, sentido, vivido. Filha de Rosineide de Jesus Santos e avós, Antonina de Jesus Santos e João Alves dos Santos.

Mirtes chegou ao Assentamento CUIABÁ em Canindé de São Francisco, Sergipe com 08 anos de idade. Na época lembra bem Mirtes, que no povoado não tinha energia nem água encanada. Morou em uma pequena casa com 12 pessoas, mãe, avós, tios e primos. Segundo relatos dos mais velhos, o senhor João Alves acolhia em sua residência vários jovens oriundos de diversos lugares, que encontravam na casa do senhor João, um abrigo, facilitando a vida desses estudantes que não tinham onde ficar.

“Eu me sinto viva quando escrevo poesia, num canal de pensar diferente, de colocar todas as emoções e convidar as pessoas para sentirem comigo”, explicou Mirtes Santos, que assumiu a escrita como missão, segundo ela “se a missão é escrever , vai fazer com grande prazer”.

“Acredito que poesia está presente em todos os momentos da minha vida, nos sorrisos, nos gestos e em cada ato meu”. Mirtes destaca que suas poesias é uma espécie de acolhimento do seu pensar, “é uma espécie de abraço, um abraço de união e companheirismo. Um abraço naquilo que penso e de como encontro a melhor forma para expressar esse pensar”, relata a jovem poetisa.

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