Flávio Dino e o fim da liberdade de expressão no Brasil

Já sabemos que a primeira medida adotada por comunistas é o desarmamento da população; mas qual seria a segunda? A extinção da liberdade de expressão. Afinal, nada melhor para um comunista do que censurar a opinião pública com o objetivo de enganar outras nações.

É sabido por todos que o Brasil deixou de ser uma democracia há tempos, e isso ficou sacramentado quando o Partido dos Trabalhadores – observem a ironia – impediu jornalistas da Jovem Pan de trabalhar; a manobra foi feita quando o partido entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral alegando que a emissora havia propagado notícias falsas sobre Lula (como se precisasse inventar algo contra o petista). Oficiais de justiça chegaram a comparecer na emissora com notificação judicial emitida pelo TSE.

Após isso, a departamento jurídico da emissora orientou os colaboradores a não utilizarem as expressões Chefe de quadrilha, Ex-presidiário, Descondenado, Ladrão, e Corrupto; esta informação foi vazada por um ex-colega da Pan, conhecido como Fefito, que fazia parte do programa Morning Show, quando apresentado por
Desde então, os “pratas da casa” foram sendo retirados um a um: Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza, Augusto Nunes, Paulo Figueiredo, Zoe Martinez e Cristina Graeml foram demitidos; Ana Paula Henkel, vendo esta situação, decidiu sair.

E isso foi só um “aperitivo” do que estava por vir; em plena campanha eleitoral, Lula já defendia a regulamentação das redes sociais. Muitos – inclusive da própria esquerda – não se colocavam a favor deste projeto, mas continuaram a apoiar Lula. Ele foi eleito e, como descrevi acima, a ordem socialista-comunista foi obedecida: foram revogados os decretos sobre armas feitos por Jair Bolsonaro e, em seguida, apresentada a regulação das redes sociais.

Não conheço um único país de primeiro mundo cujo projeto de lei tenha sido apresentado por um ministro da Suprema Corte; mas o Brasil olha os limites e ri, dizendo: “Limites? Nunca nem vi!”
Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (aquele que censurou a JP) encaminhou um projeto infame ao Congresso Nacional para regulamentar as redes sociais:

“A partir de uma comissão no TSE, adotamos mecanismos de uma regulamentação das redes sociais (…) Da mesma forma que se combate o tráfico internacional de drogas e de pessoas, precisamos combater as ideias contra a democracia.”

Se o leitor estiver atento, perceberá que este é o mesmo discurso de países comunistas, como a Coreia do Norte: “precisamos proteger a democracia”. Na prática, significa cercear a liberdade de expressão.
Mas ainda assim, a medida era considerada exagerada, até mesmo para a ala esquerdista.

Infelizmente, tivermos o episódio lamentável de invasão a uma creche, onde quatro crianças perderam a vida. E infelizmente, a ala progressista utilizou-se este fato gravíssimo para tentar passar esta agenda.

David Icke, um escritor britânico, se dedica desde 1990, a pesquisar sobre “quem e o que está realmente controlando o mundo”; ele é o criador da “Regra de Três”, que trata do seguinte:
1) “cria-se o problema”: surge um problema, seja de forma local ou global
2) “discute-se o problema”: o problema começa a ser discutido em programas, parlamento, nas ruas, etc
3) “aparece a ‘solução’ do problema”: via de regra, esta “solução” era algo que deveria ser implementado, porém não havia a “desculpa” para tal. E o caso da regulação das redes é o exemplo perfeito desta ação.

Por conta de inúmeras denúncias de ameaças de ataques nas escolas, o min da Segurança Pública, o comunista Flávio Dino anunciou medida que visa multar em até R$ 12 milhões big techs que não excluírem postagens que incentivem a violência nas escolas e massacres.

Para quem observa de longe até admira este tipo de atitude; claro que postagens desta natureza devem ser barradas e os responsáveis, punidos conforme a lei. Porém, há uma linha tênue que separa o que é de fato uma ameaça e o que é liberdade de expressão, e é justamente visando extinguir este limite que o novo governo atua.

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) notificou as principais plataformas de mídias sociais e determinou a remoção de publicações que contenham “discurso de ódio”. O responsável pela pasta, Wadih Damous, disse que “Constatada a existência de publicações nesse sentido, vamos determinar que essas publicações sejam retiradas.”

A questão é: o que é discurso de ódio? Quem define? O secretário não explica; logo, a discussão entra em um campo subjetivo.

Com a desculpa de proteger as escolas, o atual governo avança cada vez mais em sua agenda de censura. Se, de fato, o objetivo fosse a segurança dos pequenos, inúmeras medidas seriam discutidas: aumento de efetivo da Polícia Militar nos Estados, treinamento para professores e alunos, além de promoção do homeschooling. Porém, o leitor há de perceber que nenhum destes assuntos está sequer sendo abordado, inclusive por parlamentares ditos de direita. Neste momento precisamos tratar do cerne do problema, e não permitir que a “solução” dele permita a criação de um novo.

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